A mania das pessoas que quererem converter os outros, é uma fonte abundante de infelicidade. Isto acontece sobretudo entre casados. A mulher quer obrigar o marido a pensar como ela - e ele, por seu turno, faz a mesma tentativa. E assim os dois vivem num eterno círculo vicioso, gerando discórdia e infelicidade. É que cada um de nós vive na ilusão, inspirada por nosso inveterado egoísmo, que a nossa maneira é a maneira certa, talvez a única verdadeira e capaz de salvar a humanidade. Acreditamos que se todos os outros pensassem e agissem como nós, a humanidade seria definitivamente mais feliz... E por isso tentamos impingir a nossa maneira de ser aos outros, sobretudo às pessoas mais próximas de nós. Quando o homem, entretanto, começa a amadurecer, torna-se progressivamente mais tolerante, compassivo, mais amigo do servir, mais feliz. Percebe que não pode modificar a maneira de ser das outras pessoas, mas que pode mudar a sua própria maneira de ser. Passa a não girar em torno de sí mesmo mas a caminhar em direção dos outros para fazê-los felizes. Percebe que a procura egoísta da própria felicidade é a maneira mais fácil de afastá-la.
maio 18, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário