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janeiro 18, 2007

A elegância do comportamento...

A Elegância do Comportamento
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso,
esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correcto dos talheres e
que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã
até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas,
quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer
em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,
é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação,
não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando
e só depois manda dizer se está ou não está. É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação,
mas tentar imitá-la é improdutivo. Educação enferruja por falta de uso.
Seja a diferença, sendo quem você verdadeiramente é.

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